SEJAM BEM VINDOS

Um intermediário entre a sabedoria e a ignorância. O saber que não sabe.

( Professora. JULIANA BRAMATTI)

domingo, 27 de março de 2016

oi

Apostila

OLÁ
Vamos reorganizar.
Reativando para as aulas no CEM 02 de Ceilândia. Alunos, sejam bem vindos!

domingo, 2 de maio de 2010

3° semana de aula- Aula 1/ Artigo 1 (O NEPLATONISMO)

O NEOPLATONISMO

movimento neoplatônico foi uma corrente filosófica do final da antiguidade, sendo a mais importante desse período, é considerada um pouco obscura, em parte por envolver aspectos e experiências que não podem ser descritos com simples palavras.O Império Romano estava começando a entrar em decadência quando floresceu, no século III d.C, fundada por Amônio Sacas e divulgada por Plotino e seus discípulos Porfírio, Iâmblico e Proclo. Eles procuraram renovar o platonismo da Academia fundada por Platão, e davam ênfase na parte mística, em especial da teoria das Idéias. Foram influenciados pelo estoicismo e pelo pitagorismo. Platão falava que o homem é um ser dual, composto de um corpo feito de pó e terra, que pertence à realidade sensível, e uma alma imortal, que habita o mundo das Idéias. Segundo o Neoplatonismo, que aperfeiçoou o pensamento grego, o real é constituído de três partes: Deus, que é o Uno e dele vem a luz divina, forma o mundo e se opõe às trevas. Essa é a primeira parte. A segunda é a Inteligência (nous), a terceira é a alma. As duas últimas partes procederam da primeira por emanação. Deus, o ser criador, gera continuadamente os seres que constituem o universo. Há uma sucessão de seres no tempo que leva ao devir, o fluxo do universo. O bramanismo fala de uma emanação contínua dos seres finitos a partir do infinito. Plotino e Amônio Sacas conheciam as religiões orientais, além das doutrinas gregas.
Amônio Sacas nasceu em Alexandria e abandonou o cristianismo, o qual o neoplatonismo influenciou mais tarde. Conciliou, uniu o pensamento de Platão e Aristóteles, e distribuiu ao seu discípulo uma filosofia sem polêmica, pois ele dizia ser a polêmica própria dos vaidosos.
Plotino (205- 270 d. C), discípulo de Amônio era de uma família romana, mas nasceu no Egito. Em Alexandria conheceu o pensamento de filósofos famosos, mas não se entusiasmou por nenhum deles, mas ao ouvir Amônio se identifica. Fica em Alexandria por onze anos, depois se muda para Roma, onde abriu sua escola. Essa escola fez muito sucesso, atraindo uma legião de fervorosos discípulos. O objetivo dessa escola é a renovação de Neoplatonismo. Desenvolve a teoria do Uno, que foi baseada na teoria do Mundo das Idéias. O caminho para se atingir o Uno é a dialética e o êxtase místico. Seus escritos só foram organizados pelo fiel discípulo Porfírio, pois antes era proibido entre os discípulos escrever sobre a filosofia de Amos. Seus escritos compreendem cinqüenta e quatro tratados reagrupados em seis Eneadas, ou grupos de nove. Ele luta contra os cristãos e os gnósticos. Em sua visão espiritualista declara que o homem não deveria se limitar a ser culpado (do pecado), mas ser Deus. Com o êxtase místico, deve-se entrar em contato com Deus, fundir sua alma, que é luz divina, com Ele. A única coisa que existe é Deus, as trevas não têm existência concreta. Nessa visão, o Eu não é o verdadeiro, pois a parte não abrange o todo. Deve-se identificar com o Eu maior, que é Deus. O homem é mais que um amontoado de partículas, pois tem uma centelha da luz e do mistério divino. Assim devemos tentar conhecer a realidade.
Porfírio (325- 305) nasceu em Tiro, organizou e publicou a obra de Plotino. Sistematizou a noção de idéias gerais (gênero, espécie, diferença, próprio e acidente) Escreveu comentários à obra de Platão e Aristóteles, Vida de Pitágoras, Vida de Plotino e Isagõe. Defendeu o paganismo e foi contra os cristãos. Na árvore de Porfírio, ele ilustra a subordinação dos conceitos, partindo dos mais gerais até chegar ao menos extenso. É assim esquematizado: 1. substância, pode ser corporal ou incorporal, 2. corpo, pode ser animado ou inanimado, 3.vivente, pode ser sensível ou insensível, 4. animal pode ser racional ou irracional, 4.racional, o homem..

sexta-feira, 30 de abril de 2010

trabalho n° VI

Bom galera....pra quem ainda quer entrar na faculdade... ainda a tempo... corram!!!
mande seu e-mail para : projetospelavida@gmail.com
ou então para mim: juliana.saudades@hotmail.com

galera!!!

Eu quero que vo6 vejam esse slide sobre aristóteles:

http://www.4shared.com/document/XgXTNLYv/trabalho_de_filosofia.html

pra beixar é rapidinho tá???
o nosso trabalho é:
Você deve agora,relacionar as ideias de sócrates e de platão e FAZER UMA REDAÇÃO COM O SEGUINTE TEMA:

"O HOMEM ESTÁ CONDENADO A SER LIVRE"


quero tbm deixar um vídeo minúsculo pra vo6, sobre os 3 maiores filósofos da grécia antiga...

2° semana de aula- Aula 3/ Artigo 5 (ESTOICISMO)

A filosofia estóica surgiu em Atenas por volta de 300 a.C, e foi até 200 d.C. Seu fundador foi Zenão (333/332 a.C.), originário da ilha de Chipre, que se transferiu para Atenas depois de ter sobrevivido a um naufrágio. Ele reunia seus ouvintes debaixo de um Pórtico. O substantivo estóico vem da palavra grega para "pórtico" (stoa). Teve muita influência na cultura romana. Os estóicos diziam que todas as pessoas eram parte de uma mesma razão universal, ou "logos". Eles consideravam cada pessoa um mundo em miniatura, um "microcosmo", que era reflexo do "macrocosmo". Isto levou à idéia de um direito universal mente válido, o assim chamado direito natural. O direito natural baseia-se na razão atemporal do homem e do universo e, por isso mesmo, não se modifica no tempo e no espaço. Para os estóicos, as legislações dos diferentes Estados não passavam de imitações imperfeitas de um direito cujas bases estavam na própria natureza. Assim como apagavam as diferenças entre o individuo e o universo, os estóicos também negavam a oposição entre "espírito" e "matéria". Para eles existia apenas uma natureza. Chamamos tal concepção de monismo (em oposição, por exemplo, ao claro dualismo, à bipartição da realidade, de Platão). Os estóicos eram marcadamente cosmopolitas, o que significava que eram filhos legítimos de sua época. Sendo cosmopolitas, eram mais abertos para a cultura contemporânea do que os filósofos chamados cínicos. Chamavam atenção para a convivência entre as pessoas, interessavam-se por política, e alguns deles chegaram a ser estadistas atuantes, como por exemplo o imperador Marco Aurélio (121 - 180). Graças a esses homens, e, sobretudo ao orador, filósofo e político Cícero (106 - 43 a.C.), a cultura e filosofia gregas conquistaram terreno em Roma.

2° semana de aula- Aula 3/ Artigo 4 (ECLETISMO)

O termo ecletismo denota a combinação de diferentes estilos históricos em uma única obra sem com isso produzir novo estilo. Tal método baseia-se na convicção de que a beleza ou a perfeição pode ser alcançada mediante a seleção e combinação das melhores qualidades das obras dos grandes mestres, fazendo sempre uma releitura. Como movimento artístico, o ecletismo ocorre na arquitetura no século XIX, na França, e se difunde para várias regiões do mundo. No Brasil o ecletismo é a corrente dominante da arquitetura, principalmente para aqueles que investiram na industrialização. O tijolo aparente foi usado em larga escala. No Brasil o ecletismo não era somente um movimento artístico, mas também algo que identificava a sociedade que o usava como aquela que valoriza o progresso e mostra erudição (conhecimentos do passado). Tanto que com a proclamação da República ele foi escolhido como porta-voz de uma nova época, já que através da ordem, se conseguiria o progresso, seria uma extensão da Europa. Isso seria modernizar, embelezar, racionalizar o espaço e sanear. Na sociedade, quem utilizava o ecletismo em suas construções, pertencia a um grupo, era identificado por isso, era um status. Assim, apesar da renda, tanto as residências de classe média como a baixa, tentavam, a seu modo, reproduzir o estilo em suas residências. Apesar disso, eram facilmente identificadas as diferentes classes sociais, pois o ecletismo era para quem possuísse capital. Os palacetes, dos donos de fábricas, eram construídos em colinas, com jardins, longe das regiões fabris (forma de proteção). Já as casas dos operários eram construídas nas várzeas, sem jardins, perto das fábricas. Após esse período, o Modernismo criticou gravemente o uso do ecletismo, já que o utilizavam como uma simples cópia, alienação da realidade brasileira. Isso era perfeitamente compreendido, já que uma sociedade colonizada, dominada político, econômico e culturalmente buscava sempre a valorização do que vinha de fora, o que era importado era melhor.