sexta-feira, 30 de abril de 2010
2° semana de aula- Aula 3/ Artigo 4 (ECLETISMO)
O termo ecletismo denota a combinação de diferentes estilos históricos em uma única obra sem com isso produzir novo estilo. Tal método baseia-se na convicção de que a beleza ou a perfeição pode ser alcançada mediante a seleção e combinação das melhores qualidades das obras dos grandes mestres, fazendo sempre uma releitura. Como movimento artístico, o ecletismo ocorre na arquitetura no século XIX, na França, e se difunde para várias regiões do mundo. No Brasil o ecletismo é a corrente dominante da arquitetura, principalmente para aqueles que investiram na industrialização. O tijolo aparente foi usado em larga escala. No Brasil o ecletismo não era somente um movimento artístico, mas também algo que identificava a sociedade que o usava como aquela que valoriza o progresso e mostra erudição (conhecimentos do passado). Tanto que com a proclamação da República ele foi escolhido como porta-voz de uma nova época, já que através da ordem, se conseguiria o progresso, seria uma extensão da Europa. Isso seria modernizar, embelezar, racionalizar o espaço e sanear. Na sociedade, quem utilizava o ecletismo em suas construções, pertencia a um grupo, era identificado por isso, era um status. Assim, apesar da renda, tanto as residências de classe média como a baixa, tentavam, a seu modo, reproduzir o estilo em suas residências. Apesar disso, eram facilmente identificadas as diferentes classes sociais, pois o ecletismo era para quem possuísse capital. Os palacetes, dos donos de fábricas, eram construídos em colinas, com jardins, longe das regiões fabris (forma de proteção). Já as casas dos operários eram construídas nas várzeas, sem jardins, perto das fábricas. Após esse período, o Modernismo criticou gravemente o uso do ecletismo, já que o utilizavam como uma simples cópia, alienação da realidade brasileira. Isso era perfeitamente compreendido, já que uma sociedade colonizada, dominada político, econômico e culturalmente buscava sempre a valorização do que vinha de fora, o que era importado era melhor.
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