SEJAM BEM VINDOS

Um intermediário entre a sabedoria e a ignorância. O saber que não sabe.

( Professora. JULIANA BRAMATTI)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

2° semana de aula- Aula 3/ Artigo 5 (ESTOICISMO)

A filosofia estóica surgiu em Atenas por volta de 300 a.C, e foi até 200 d.C. Seu fundador foi Zenão (333/332 a.C.), originário da ilha de Chipre, que se transferiu para Atenas depois de ter sobrevivido a um naufrágio. Ele reunia seus ouvintes debaixo de um Pórtico. O substantivo estóico vem da palavra grega para "pórtico" (stoa). Teve muita influência na cultura romana. Os estóicos diziam que todas as pessoas eram parte de uma mesma razão universal, ou "logos". Eles consideravam cada pessoa um mundo em miniatura, um "microcosmo", que era reflexo do "macrocosmo". Isto levou à idéia de um direito universal mente válido, o assim chamado direito natural. O direito natural baseia-se na razão atemporal do homem e do universo e, por isso mesmo, não se modifica no tempo e no espaço. Para os estóicos, as legislações dos diferentes Estados não passavam de imitações imperfeitas de um direito cujas bases estavam na própria natureza. Assim como apagavam as diferenças entre o individuo e o universo, os estóicos também negavam a oposição entre "espírito" e "matéria". Para eles existia apenas uma natureza. Chamamos tal concepção de monismo (em oposição, por exemplo, ao claro dualismo, à bipartição da realidade, de Platão). Os estóicos eram marcadamente cosmopolitas, o que significava que eram filhos legítimos de sua época. Sendo cosmopolitas, eram mais abertos para a cultura contemporânea do que os filósofos chamados cínicos. Chamavam atenção para a convivência entre as pessoas, interessavam-se por política, e alguns deles chegaram a ser estadistas atuantes, como por exemplo o imperador Marco Aurélio (121 - 180). Graças a esses homens, e, sobretudo ao orador, filósofo e político Cícero (106 - 43 a.C.), a cultura e filosofia gregas conquistaram terreno em Roma.

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