sexta-feira, 23 de abril de 2010
1° semana/TRABALHO N° III
GNT.. O TEMPO TÁ VOANDO... 1° SEMANA DE AULA E EU JÁ TÔ NO 3° TRABALHO COM VO6...
DEVE TER ALUNO DOIDO AÍ NÉ? SEM SABER O QUE FAZER...
BOM.. PRIMEIRAMENTE EU GOSTARIA DE DIZER-LHES QUE ESSES TRABALHOS SÃO A MINHA AVALIAÇÃO E QUE POR ISSO SÃO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA QUE VÔ6 CONCLUAM O CURSO..
PORÉM, EU ENTENDO QUE TEM ALUNO QUE NÃO TEM TEMPO E NEM PODE ENTRAR TODOS OS DIAS OU SEQUER 3 VEZES POR SEMANA NA INTERNET..
É POR ISSO QUE EU QUERO QUE FIQUEM TRANQUILOS...
FAÇAM O QUE VO6 PUDEREM FAZER, MAS TENTEM FAZER...
E ME ENTREGUEM OS TRABALHOS QND VO6 PUDEREM ENTREGAR, NO MAIS TARDAR ATÉ O RECOLHIMENTO DAS NOTAS, É SÓ ISSO KI EU PEÇO..
CADA TRABALHO TÁ VALENDO 1.0
VALEU TENTAR: 0,3
MEDIANO: 0,6
BOM: 0,9
MUITO BOM: 1,0
ENTÃO CORRAM E TENTEM FAZER..
PRA QM TÁ DEZATUALISADO,,,
FORAM 3 TRABALHOS...
O PRIMEIRO FOI SOBRE O VÍDEO QUE EU PASSEI SOBRE A MITOLOGIA GREGA
O 2° FOI PARA QUE FIZESSEM UMA HISTORINHA BEM CRIATIVA (UM MITO) SOBRE A ORIGEM DO UNIVERSO
E O 3° TRABALHO QUE VOU PEDIR É ESSE AKI:
QUERO QUE VO6 FAÇAM PARA MIM UMA TABELA COM OS PONTOS QUE HÁ EM COMUM ENTRE TODAS AS MITOLOGIAS QUE AQUI FORAM ESTUDADAS...
NÃO PRECISA RELATAS OS MITOS, SÓ AS IDÉIAS PRINCIPAIS DE CADA MITOLOGIA...
É BEM FÁCIL ESSE DAKI, VO6 VÃO TIRAR DE LETRA....
DICA: UMA COISA QUE TODO O MUNDO PROCURA.. AFÊ ´¬¬
BOM, ALUNOS...ME ENTREGUEM NO JULIANA.SAUDADES@HOTMAIL.COM
O PESSOAL QUE QUIZER SE ATUALIZAR OU PARTICIPAR DA FACULDADE AINDA HÁ TEMPO
MANDE UM E-MAIL PARA PROJETOSPELAVIDA@GMAIL.COM
BJOS E ATÉ A PRÓXIMA AULA QUE SERÁ PROVAVELMENTE SEGUNDA FEIRA.. BYEBYE...
1° semana/AULA III (ARTIGO IV) MITOLOGIA INDIGENA TUPI-GUARANI
AFINAL DE CONTAS...
Quem, quando criança, não ouviu falar do inacreditável Boitatá? Quem nunca ouviu falar da força bela e calma de Tupã? Quem nunca escutou as histórias do Boto?
O Brasil é um país continental e possui, sim, suas crenças, lendas e mitos. Com a urbanização, com a saída do homem do campo para os edifícios urbanos de concreto, essas histórias e esses, e por que não?, Deuses foram sendo, pouco a pouco, esquecidos por nós. As mães já não contam as histórias da Caipora; nem as crianças escutam falar do gracioso Pavão Misterioso.
É nosso objetivo relembrar a Mitologia Brasileira. É nosso objetivo salvar do esquecimento personagens folclóricos como a Mãe D'Água, o Quibungo ou o horrendo Labatut.
Neste ponto, prestamos nossa sincera homenagem a Dorian Gray Caldas, pela belíssima obra entitulada "Encantados - Lendas & Mitos do Brasil"; e, in memorian, a Câmara Cascudo, pelo trabalho de compilar muito mais que informações, mas , nossa História."
Personagens
Acutipupu - Era uma mulher-homem que habitava entre a gente da Serra do Japó. "Acutipuru paria crianças fêmeas, bonitas como as estrelas do céu. Quando emprenhava as mulheres - na sua função de homem -, estas pariam crianças machos bonitos como o sol. Teve um filha, Erem, gerada por Uaiú que então andava na Serra do Japó impondo a lei de Jurupari. Um dia Uaiú quis fazer amor com a filha Erem. Ela recusou-se, fugiu. Casou-se com um chefe, Cancelri, originou uma guerra que terminou com o extermínio de sua gente".
Ahó Ahó - Era um grande animal de pêlo farto e veludoso. Algumas vezes como uma ovelha, outras como um urso. Persegue e devora indivíduos que se perdiam nas florestas. Escapavam apenas os que subiam a uma palmeira, por ser esta a árvore sagrada do Calvário. Se, entretanto, subisse em qualquer outra árvore o Ahó Ahó cavava junto às raízes até derrubar o vegetal; quando esta batia ao chão ele devorava a vítima.
Alamoa - Sempre antes de uma tempestade violenta aparece na praia, de noite, a Alamoa. Lembra uma Iara, pois tem cabelos longos, se bem que louros, o que justifica seu nome. Não veste qualquer coisa e põe-se a dançar à luz dos relâmpagos. Homens que a vêem e não fogem à essa terrível visão, morrem de pavor, deixando somente o branco esqueleto. Dizem tratar-se de uma alma a cumprir pena, da qual somente se verá livre se impressionar homem valente o suficiente para desenterrar o tesouro que jaz no cume do Pico da Ilha de Fernando de Noronha.
Amazonas - "São muito alvas e altas, com o cabelo muito comprido, entrançado e enrolado na cabeça. São muito membrudas e andam nuas em pêlo, tapadas as suas vergonhas, com os seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra com dez índios"... "lutavam tão corajosamente que os índios não ousavam mostrar as espáduas, e ao que fugia diante de nós, o matavam a pauladas". "...residiam no interior, a sete jornadas da costa. Eram sem marido. Dividiam-se, numerosas, em setenta aldeamentos de pedra, com porta, ligadas as povoacões por estradas amparadas, dum e doutro lado, com cercas, exigindo pedágio aos transeuntes. Quando lhes vinha o desejo, faziam guerra a um chefe vizinho, trazendo prisioneiros, que libertavam depois de algum tempo de coabitação. As crianças masculinas eram mortas e enviadas aos pais e as meninas criadas nas coisas da guerra. A rainha se chamava Conhori. Há riqueza imensa de ouro, prata, serviços domésticos em ouro para fidalgas e de pau para as plebéias. Na cidade principal havia 5 casas grandes, com adoratórios dedicados ao Sol. As casas de devoção são os Caranai. Têm assoalho no solo e até meia-altura, os tetos forrados de pinturas coloridas. Nesses templos estão ídolos de ouro e prata em figuras femininas e muitos objetos preciosos para o serviço do Astro-Rei. Vestem finíssima lã de ovelha do Peru. Usam mantas apertadas, dos peitos para baixo, o busto descoberto, e um como manto, atado adiante com uns cordões. Trazem cabelos soltos até o chão e na cabeça coroas de ouro, da largura de dois dedos".
Añá - Era o deus do puro mal. Era o espírito mau por excelência. Molesta os homens e arrasta as crianças que brincam junto das fontes.
Anhangá - Mito dos índios brasileiros, a alma errante (tupi ang), que tomava o aspecto de fantasma ou de duende, vagando pelos campos e florestas. Há vários tipos, como mira-anhanga, tatu-anhanga, suaçu-anhanga, tapira-anhanga e até pirarucu-anhanga - isto é, aparição de gente, de tatu, de veado, de boi e de pirarucu. Em geral, não era benfazero. Sua simples lembrança trazia pavor ao silvícola e ao homem simples do campo. Era a própria corporificação do medo informe, do pavor do desconhecido e do mistério da noite. É um dos mitos mais antigos do Brasil. O Anhanga, segundo a tradição, metamorfoseava-se mais em veado.
Arranca-Língua - Monstro dos sertões do Estado de Goiás. Nas cidades chamam-no de King-Kong. Outro nome com o qual é chamado é o de Bicho-Homem. Seria um tipo humano, peludo, escuro, que se alimentava das línguas das vacas. Este é, pois, seu malefício: dizima rebanhos inteiros para comer somete a língua. Ataca desferindo urros paralizantes. Deixa pegadas nítidas, de aproximadamente 48 centímetros.
Avati- É herói guarani. Em uma época de grande fome, dois guerreiros procuravam algo o que comer quando depararam-se com um enviado de Nhandeiara - o grande espírito. Este disse-lhes que a solução para a sua procura inútil seria uma luta de morte entre os dois. O vencido seria sepultado no local em que caísse e logo do seu corpo brotaria uma planta cujas sementes, replantadas e depois comidas resolveriam para sempre o problema com alimentação. Assim fizeram. Avati, um dos dois, foi morto e de sua cova nasceu a planta de milho.
Barba Ruiva - Era um homem de cabelos e barbas avermelhados. De tempos em tempos, sai da água e deita-se na areia tomando banho de sol. Quem o viu afirma que traz as barbas, as unhas e o peito cobertso de lodo. Não foge ao encontrar os mortais, mas nunca lhes dirigiu qualquer palavra. Apesar de pacífico , é objeto de medo e todos fogem dele. Diz-se que era filho de uma mulher que não o desejava e esta o jogou em uma caçimba. Imediatamente depois, do solo, água abundante surgiu e criou-se um lago onde, à noite, ouviam-se relinchos, bater de pratos e o choro de uma criança.
Boitatá - É a versão brasileira do mito do fogo-fátuo ou de saltelmo existente em quase todas as culturas. Seria uma cobra-de-fogo que vagava pelos campos protejendo-os contra aqueles que os incendeiam. Às vezes, transformava-se em grosso madeiro em brasa que fazia morrer, por combustão, aquele que queima inutilmente os campos. É um mito dos mais antigos e quase totalmente de origem indígina. O mito do Boitatá recebe, no Nordeste, a denominação de fogo-corredor, baitatá, jã-de-la-foice (Sergipe), etc.
Boiúna - É descrito por Alfredo da mata: "...transforma-se em mais disparatadas figuras; navios, vapores, canoas... engole pessoas. Tal é o rebojo e cachoeiras que faz, quando atravessa o rio, e o ruído produzido, que tanto recorda o efeito da hélice de um vapor. Os olhos quando fora d'água semelham-se a dois grandes archotes, a desnortear até o navegante". Faz parte do ciclo mítico de "como surgiu a noite", segundo a qual a Grande Cobra casa a filha e manda-lhe a noite presa dentro de um caroço de tucumã. Os portadores, curiosos, abrem o caroço, libertam a noite e são punidos.
Boto - É, certamente, o animal amazônico de maior presença folclórica. Seduz as moças ribeirinhas descuidadas. É, assim, o pai de todos os filhos "de origem desconhecida". Sobre ele narra-se o seguinte: "Nas primeiras horas da noite transforma-se em um belo rapaz, alto, branco, forte, grande dançarino e bebedor, e aparece nos bailes, namora, conversa, freqüenta reuniões e comparece fielmente aos encontros femininos. Antes da madrugada pula para a água e volta a ser o boto". Falou-se ainda: "A sorte dos peixes foi confiada ao Uauiará. O animal em que ele se transforma é o boto." O Uauiará é legítimo filho da selva e tão conquistador quanto o Boto. Conta-se uma história incomum sobre o Boto: "Dois pescadores, de vigia, sacuriram três arpões de inajá (espécie de palmeira) num vulto de homem que freqüentava certa casa na margem do rio. O homem fugiu e deitou-se à água. No outro dia boiava um grande Boto com três arpões de inajá fincados no dorso".
Bradador - É um duende que assusta os sertões dos Estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Emite berros altos, "compassados, intermitentes e horríveis". "... Atravessa os campos, correndo, todas as sextas-feiras, depois da meia-noite. É uma alma penada. Afirmam os caboclos que se trata do espírito de um corpo seco, ou melhor, de uma múmia, que foi desenterrada do cemitério do povoado Atuba (próximo de Curitiba) e jaz encostada a um pé de imbuia, completanto o seu fado material sobre o solo..." Diz a lenda que a terra não o aceita e só o fará quando este cumprir sua sina.
Cabeça de Cuia - É um ser alto, magro, de cabeleira farta que lhe cai sobre a testa e que sacode quando nada nos rios da região do Maranhão e do Piauí. Faz suas viagens durante as enchentes do rio Paraíba. De sete em sete anos sai a procura de uma moça, que tem que se chamar Maria; às vezes, porém, devora crianças que estejam nadando no rio. Cabeça de Cuia era um rapaz que não obedecia sua mãe e a maltratava e terminou por deixar a casa da família. Sofreu, então, uma maldição da mãe e foi condenado a viver durante 49 anos nas águas do rio Paraíba. Somente depois de comer 7 Marias é que poderá voltar ao seu estado normal. A lenda diz que sua mãe viverá enquanto ele estiver nas águas do rio.
Caipora - Um dos gênios da floresta na mitologia tupi. É representado como um pequeno índio, negro, ágil, que fuma cachimbo e reina sobre tudo o que existe na mata. Quem o encontra fica infeliz nos negócios e em tudo o que empreende. No estado do Ceará, o Caipora tem cabeleira hirta (N. do Webmaster: "Hirta", ereta) e olhos de brasa. Calvaga porco ou caititu (porco do mato, espécie de javali) e agitando um galho de japecanga. Pode ser um caboclinho da mata, com poderes encantadores e rastro redondo e um olho só no meio da testa. O Caipora, através do contato do focinho do porco que cavalga, da vara de ferrão, do galho de japecanga ou de uma simples ordem verbal, pode ressuscitar os animais mortos sem sua permissão, apavorando assim os caçadores. Os indíginas e também os sertanejos defendiam-se dle andando com um tição flamejante durante as jornadas noturnas. O Caipora foge instintivamente da claridade. É um gênio da floresta quase igual ao Curupira e ao Saci Pererê. Assemelha-se a outros personagens míticos como ao Yastay argentino que guiava as manadas de guanacos e vicunhas, defendendo-as da dizimação.
Ci - Segundo as crenças indígenas tudo e todos possuem uma mãe. Esta seria Ci. Homens, minerais, plantas, animais, água, terra, fogo e ar... tudo; nasciam e eram protegidos por uma respectiva Ci, mãe criadora. "Esta mãe gerou, modelou, criou, regulamentou, governa e em muitos casos alimenta permanentemente seus filhos sem nenhuma necessidade do elemento masculino. Este é um fator característico importante: a maioria dos povos cultuam um pai, um ser masculino, o macho; o índio brasileiro, porém, considera apenas a fêmea - Ci. "O sono, a chuva, o verme, o sorriso, a fonte, a canoa - tudo tem mãe e todo indígena sabe quem é a mãe de cada coisa. Jamais fala do pai eventual das mesmas coisas. O índio brasileiro não considera a reprodução sexuada em seu universo".
Coroaci - O deus Sol para os Tupis ou os Nheengatus. O nome significa "Mãe deste dia".
Coniapayaras - "Mulheres senhoras de si", "mulheres soberanas", ou seja, a denominação Tupi para às Amazonas.
Cuca - É, certamente, o mais difundido mito do ciclo do medo infantil. Não tem características físicas definidas (apesar de Monteiro Lobato, grande escritor Brasileiro, imaginá-lo como sendo um grande jacaré verde com as costas coloridas em vários tons e com uma cabeleira branca enorme que lhe cai até próximo do início da longa cauda). Sabe-se que leva os infantes insones para um sítio distante e misterioso onde deverão ser devorados ou fazer parte em alguma magia qualquer.
Curupira - O Curupira é representado como um garoto (moleque) de cabeleira vermelha, pés invertidos: dedos para trás e calcanhar para frente. É o protetor das árvores e da caça, senhor dos animais que habitam a floresta. Antes das grandes tempestades percorre a floresta batendo nos troncos das árvores certificando-se de sua resistência. Não é um gênio bom, é antes enganador e mesmo assassino: os seus pés virados deixam rastros falsos no chão, iludindo os perseguidores. Engana viajantes e caçadores, transviando-os dentro da mata com assobios e sinais falsos. Também é chamado de gênio da mentira. Pode, contudo, ter contatos amistosos com alguns caçadores, dando-lhes armas e transmitindo certos segredos que, quando revelados, são fatalmente punidos. Isto é feito em troca de comida. O Curupira assemelha-se em suas atribuições à bela Diana dos romanos e à Ártemis dos gregos, protetoras dos bosques e da caça.
Iara - A beleza tentadora das águas não é mito ameríndio nem africano. O nome Iara, de Ig, água, e iara, senhora, foi literariamente composto. Na Amazônia, as funções da Iara são executadas pela Boiúna e pelo Boto.
Jaci - Ia-ci, a Lua, a mãe dos frutos; o mês lunar e também um ornato. Irmã e esposa do Sol. Merecia homenagens diferentes conforme a fase: Iaci omunhã (nova); Iaci icaua (cheia). O cortejo lunar era formado pelo Saci-Pererê, o Boitatá, o Uratau e o Curupira.
Jurupari - Ser demoníaco (comparável ao Anhanga) originado de lendas tupis. Diz o mito que era filho de uma virgem e foi enviado para o Sol para reformar os costumes naTerra. Conquistou para os homens o poder que estava com as mulheres, mas falhou na missão de encontrar uma noiva ideal para o Sol e, por isso, permanece levando uma vida oculta na Terra. O nome "Jurupari" quer dizer que fez fecho da nossa boca. Vindo, pois, de "iuru" (boca) e "pari" (aquela grade de telas com que se fecham os igarapês e bocas de lagos para impedir que o peixe saia ou entre). Era bastante temido pelos Tupis.
Mãe D'Água - Na opinião de Câmara Cascudo, a Iara é simplesmente uma forma literária brasileira para representar a lenda mediterrânea da sereia sedutora ou da Mãe D'Água do folclore africano, e não um mito autenticamente brasileiro. O mito autêntico, ligado à origem, aos mistérios e a temores da água, é o do Ipupiara (o que reside ou mora nas fontes). Ao contrário do mito mediterrâneo e do africano, o mito brasileiro do Ipupiara refere-se a um homem-marinho, gênio protetor das nascentes e olhos d'água e como tal, de certo modo, inimigo dos pescadores, marisqueiros e lavadeiras.
Papa-Figo - Duende do ciclo dos monstros assustadores de crianças. Seria o "lobisomem" das cidades. "...havia ainda o papa-figo, homem que comia o fígado de menino. Ainda hoje se afirma... que certo ricaço de Recife, não podendo se alimentar senão de fígados de crianças, tinha seus negros por toda parte, pegando menino em saco de estopa". É um velho sujo, horrível, esmolambado. Entrega doces, brinquedos e a narração de histórias para atrair crianças à saída das escolas ou aqueles cujas babás são distraídas ou namoradeiras. Alguns comiam, mas outros vendiam a potentados doentes o fígado de seus pequenos prisioneiros.
Saci Pererê - Mito do folclore Brasileiro, bastante difundido de a Norte a Sul, através de inúmeras variantes: Saci Cererê, Saci Taperê, Mati Taperê, Matinta Pereira, Martim Tapirera e Martim Pererê. O mito tem procedência ameríndia, de fonte tupi-guarani. Teria sido, primitivamente, um mito ornitomórfico: pássaro encantado e, ainda hoje, em diversas versões, o saci é uma ave. transformou-se, depois, em mito antropomórfico: negrinho de um pé só, com uma carapuça vermelha e cachimbo na boca. De todas as formas esta última é a mais popular. É uma espécie de duende que vive de noite, a perturbar os viajantes e tropeiros, pedindo fumo e fazendo-os errar os caminhos. É interessante que mesmo nos dias atuais, entre os roceiros, coloca-se fumo para o Saci nos galhos de árvores a fim de afastar as suas diabruras. Dizem que, de noite, faz trança nas crinas dos cavalos e costuma assobiar e gritar: "Saci Pererê, minha perna dói como o quê!". Tudo que se encontra revirado, da noite para o dia, nas fazendas do interior, é atribuído a esse pitoresco demônio do folclore Brasileiro. Além disso, tem especial prazer em azedar o leite, gorar os ovos das galinhas e impedir o milho-picoca de rebentar. No extremo-norte, onde a influência ameríndia é mais intensa, o primitivo mito ornitomórfico sobrevive sob forma do pássaro encantado Matinta Pereira, que traz desgraças e sofrimentos. A antropomorficação do mito primitivo primitivo primitivo apresenta um influxo indireto do elemento negro. O Saci adquiriu feição de moleque brincalhão. Outra transformação, mais complexa, é a versão de Romãozinho, também um negrinho notívago que faz estripulias nos terreiros e, às vezes, dentro das próprias casas. Em torno desse personagem se formou uma lenda: Romãozinho era um negrinho desobediente e mau, que bateu em sua mãe e foi condenado a perambular de noite pelos campos e matos.
Quibungo - Personagem do folclore afro-brasileiro, duende dos negros bantos.
Tupã - Mito ameríndio (índio da América), do grupo tupi-guarani. Os tupis o considerava personagem ligado aos trovões, às tempestades, às chamas e aos raios, que lhe eram atribuídos e, igualmente, ao ciclo dos heróis civilizadores, pois era crença de que havia ensinado aos índios os primeiros rudimentos da agricultura. Na mitologia tupi-guarani, entretanto, Tupã era um personagem de segunda ordem. Os catecúmenos (aqueles que se preparam para receber o batismo; cristão novos) é que, já no período da colonização, principiaram a valorizá-lo como entidade idêntica a Deus. É indispensável, pois, distinguir o mito ameríndio, onde Tupã é apenas um demônio que provoca chuvas, raios e tempestades, tendo uma missão civilizadora entre os homens, e o mito sincrético de Tupã-Deus.
Tupi - Seria um dos heróis povoadores do Brasil indígena, vindo com seu irmão, Guarani, de remota e misteriosa região além-mar. Segundo a lenda, ambos formaram uma nação que se dissolveu por intrigas femininas. "... Dois irmãos, chamados Tupi e Guarani, viajando sobre o mar, elegeram ao Brasil, e com os seus filhos, povoaram o país; mas um papagaio falador fez nascer a discórdia entre as mulheres dos dois irmãos, donde surgiram a desavença e a separação, ficano Tupi na terra, enquanto Guarani e sua família emigraram para a região de La Plata".
EM GERAL... SÃO O NOSSO FOLCLORE...
1° semana/AULA III (ARTIGO III) MITOLOGIA INDIGENA NORTE-AMERICANA
1° semana/AULA III (ARTIGO II) MITOLOGIA ESQUIMO
1° semana/AULA III (ARTIGO I) MITOLOGIA HEBRAICA
quinta-feira, 22 de abril de 2010
1° semana/2° trabalho
na aula de hoje eu tentei explicar um pouco sobre as principais mitologias e as que eu não sabia muita coisa eu pesquisei para vo6...
Então...
Nosso 2° trabalho que deverá ser entregue no meu e-mail (juliana.saudades@hotmail.com) será o seguinte:
Quero que vo6 usem toda a sua imaginação para criar um mito sobre "A ORIGEM DO UNIVERSO". Podem criar deuses, dragões, heróis, caos, o que vo6 quizerem, porém a historinha deve ser inédita não podendo ser retirada de nenhum tipo de religião ou mito... Vc deve criar a sua própria historinha sobre a origem do universo.. QUERO TBM EM FORMA DE REDAÇÃO TA????
Os alunos que não são matriculados na faculdade mais que querem participar, matriculem-se enquanto há tempo
vamuh lá gnt... é (projetospelavida@gmail.com)
mandem sua foto,seu e-mail, seu nome e idade, o curso que vc quer fazer aki na faculdade e um argumento do pq vc quer está aki....
ESPERO VO6! ATÉ AMANHÃ...
1° semana/AULA II- (ARTIGO IV) MITOLOGIA INDIANA
MITOLOGIA INDIANA
Bramânica
A mitologia indiana bramânica se baseava numa tríade de deuses, a Trimurti: Brahma, o criador, Vishu, o conservador e Shiva, o destruidor.
Brahma
Alma do universo, era por demais metafísico para o gosto popular, ávido por deuses "acessíveis", que possibilitasse a realização de cerimônias materiais, que lhes oferecessem um referencial "humano".
Shiva
Shiva, de bom e benéfico, sendo inclusive chamado de Shiva, o Propício, chegou a ser, pela necessidade de contraste e para justificar a existência do mal, ou pelo menos explicar, um deus sanguinário e terrível. Quando se propunha a ser benéfico, era mesmo. Vasuri, rei das serpentes, se dispôs, certo dia, a vomitar uma quantidade tão grande de veneno que cobriria toda a superfície do mar. As criaturas, aterrorizadas, suplicaram a Shiva que as protegesse. Shiva, cheio de compaixão, bebe o veneno, que lhe queima a garganta. Porém, salva a humanidade. Desde então, passa a receber o nome de Nilakantha (Garganta Azul). A esposa de Shiva era Parvati (a Montanha), filha do Himalaia. Parvati, deusa da terra, era o oposto de seu marido. As vezes era adorada como Umá (a Graciosa), Ambiká (a Mãe), Sati (a Boa Esposa), Gauri (a Dourada). Mas também como Durgá (a Inacessível), Kali (a Negra), Bhairaví (a Aterradora), Karalá (a Horrível). Nestes casos, era deusa da destruição.
Entre as demais atribuições de Shiva está o de Kubera, deus dos tesouros, que residia nas entranhas da terra. Os Kinnara, seres fabulosos de corpo de homem e cabeça de cavalo (ou o contrário) eram seus músicos. Shiva era também o deus da fecundidade e, como tal, era adorado na forma de linga.
Vishnu
Vishnu e seus avatares
Do Pescado
1° semana/AULA II- (ARTIGO III) MITOLOGIA CHINESA
"Os mitos e lendas foram passados de forma oral durante aproximadamente mil anos antes de serem escritos nos primeiros livros como Shui Jing Zhu - Comentários sobre o Pergaminho da Água, descreve mitos, magia e religião da China Antiga e Shan Hai Jing - Pergaminho da Montanha e do Mar, documenta geografia, história e lendas associadas."
"A mitologia da criação dos primeiros seres humanos foi atribuída a Shangdi, ao Céu, a Nüwa, a Pan Ku ou Yu Huang. Nüwa, que pode ter recriado ou criado a humanidade, tinha por companheiro (irmão e marido) Fu Xi. São representados por criaturas metade-serpentes e metade-humanas; Pan Ku foi o primeiro ser consciente e criador, emergido de um ovo chocado por 18 mil anos. Pan Ku separou o Yin e o Yang com um golpe de seu machado. O Yin, mais pesado, afundou e transformou-se na Terra, enquanto o Yang, mais leve, elevou-se para formar os céus."
"As divindades podem ser de origem Taoísta ou Budista. Eis algumas:
- Os Três Puros: representam os princípios supremos;
- O Imperador de Jade: governante supremo e um dos Quatro Imperadores;
- Xi Wangmu: Rainha Mãe do Oeste, detém o segredo da vida eterna e a entrada para o paraíso;
- Kuan Yin: deusa da compaixão e piedade;
- Hotei: divindade budista popular, da alegria e da fortuna;
- Dizang: é aquele que salva da morte;
- Yanluo: governante do inferno."
"Algumas Criaturas Mitológicas:
- Dragão Chinês: é a mais poderosa e divina criatura, sendo o regulador de todas as águas;
- Fenghuang: a fênix chinesa;
- Jian: ave mítica que tem um olho e uma asa. Representa o marido e a mulher."
É a deidade universalmente amada pela tradição budista.
"Kuan Yin tem uma forte conotação com Maria, mãe de Jesus e com Tara, deusa Tibetana. O dragão é um símbolo muito antigo para alta espiritualidade, a sabedoria, a força e os poderes divinos de transformação. A deusa é caracterizada como fonte e alimento de todas as coisas. Totalmente pura e amorosa, fica relutante em castigar ou afligir pessoas. Indivíduos condenados a penitências terríveis podem atingir renascimento e renovação simplesmente chamando as graças dela."
Esse foi um resumo da mitologia chinesa.
1° semana/AULA II- (ARTIGO II) MITOLOGIA PERSA
A mitologia persa cita vários dragões como Azi Dahaka que atemorizava os homens, roubava seu gado e destruía florestas.(e que provavelmente foi uma alegoria mística da opressão que a Babilônia exerceu sobre a Pérsia na antiguidade clássica). Os dragões da cultura persa, de onde aparentemente se originou a idéia de grandes tesouros guardados por eles e que poderiam ser tomados por aqueles que o derrotassem, hoje tema tão comum em histórias fantásticas.
O mito mais importante da religião persa é o da disputa entre Ahura Mazda e Ahriman que consiste na luta de dois tipos de seres divinos. Esta luta nos aparece sob uma dupla forma: a material e a espiritual. No caso da luta material, Ahriman quer invadir o céu, mas é repelido para o inferno; na luta espiritual ou mística, Ahriman, princípio da obscuridade, da desordem, do mal, é repelido por Ormuzd, deus da luz, da ordem e do bem. No primeiro caso, a arma de Ormuzd é Atar, o relâmpago; no segundo caso, a piedade ou a oração, personificada sob o nome Vohu Mano.
A personagem mais importante nos épicos persas é Rostam. Sua contraparte é Zahhak, um símbolo do despotismo que foi finalmente derrotado por Kaveh que liderou um levante popular contra ele. Zahhak era protegido por duas serpentes que cresciam de seus ombros e não importava quantas vezes elas fossem decapitadas suas cabeças cresciam novamente para protegê-lo. A serpente, como em muitas outras mitologias orientais, representava o mal, mas aparecem muitos outros animais na mitologia persa; os pássaros, em especial, eram sinal de boa sorte. Os mais famosos deles são Simorgh, um grande pássaro bonito e poderoso, Homa, o pássaro real da vitória cujas plumas adornavam as coroas e Samandar, a fênix.
Peri (avéstico: Pairika), considerada uma mulher bonita, porém má na mitologia mais antiga, tornou-se gradualmente menos má e mais bonita até transformar-se em um símbolo de beleza no período islâmico similar aos houri — espécie de anjos — do Paraíso. Entretanto uma outra mulher má, Patiareh, atualmente simboliza a prostituição.
1° semana/AULA II- (ARTIGO I) MITOLOGIA EGÍPICIA
MITOLOGIA EGÍPCIA
Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no
período pré dinástico. Assim, os mitos foram inspirados em histórias que
aconteceram de verdade, milhares de anos antes de sua criação.
Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de
complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos
deuses eram irmãos que se casavam entre si.
Osiris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu
reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o
soberano do reino dos mortos.
Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de
animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto
importante da religião popular dos egípcios. Os teólogos oficiais afirmam que
neles encarnava-se uma parcela das forças espirituais e da personalidade de um
ou mais deuses. Deve ser entendido que o "deus" não residia em cada vaca ou em
cada crocodilo. O culto era dirigido a um só indivíduo da espécie, escolhido de
acordo com determinados sinais e entronizado num recinto especial. Ao morrerem,
os animais sagrados eram cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios
exclusivos.
OS DEUSES EGÍPCIOS
é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo
líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a
divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado,
com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à
vezes masculino. Nun gerou Atun ( o sol nascente ) e Re ou Rá ( o sol do meio
dia ).
ATUN, Uma das
manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis,
era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos
freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo
Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo.
É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá,
foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo
nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.
AMON,
o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, ele é o
senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu.
Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá,
sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina.
Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um
título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado
como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas
do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e,
mais raramente, de um ganso.
RÁ
( ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai
(mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado.
Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas
lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e
femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de
fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que
se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as
enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens,
os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o
maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o
Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em
Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na
Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do
estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e
era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou
ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de
falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em
várias partes do país desde tempos remotos.
SHU,
é o deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o
céu. Tem a tarefa de trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no
começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma
pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do
gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas
pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb,
o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de
divindades da enéade de Heliópolis. Era associado ao Leão.
TEFNUT,
considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do
horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa
é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é
retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu
afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os
pais de Geb e Nut.
NUT,
deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes
representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por
estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É
como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são
pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no
ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer,
este rasgou o ventre da mãe.
GEB,
o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo
material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável
pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material
dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o
corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre
representado com um ganso sobre a cabeça.
OSÍRIS, irmão e
marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da
criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais
os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o
retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto,
destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação
e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do
renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele
tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura
e da civilização.
ÍSIS,
é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da
família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da
magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas
lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um
milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em
reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes
seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é
um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento
com espaldar (trono) que é o hieróglifo de seu nome.
SETH,
personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto
Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de
Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo
tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a
cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e
orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário
formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas
grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às
tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris
e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.
NÉFTIS,
é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era
apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros
espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e
chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos
canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que
usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e
o defende contra a terrível serpente Apófis.
HÁTOR,
personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais
venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e
protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da
alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas,
que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de
culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda
parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco
solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um
disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um
rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira
separada em duas abas com as extremidades enroladas.
HÓRUS,
filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de
escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter
triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos
vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem
com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto
e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são
o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do
sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo
tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais
importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino
dos Mortos ).
ANÚBIS,
filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos
embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o
protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em
sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia.
Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma
de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também
associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por
hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a
divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era
associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou
chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto,
dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao
contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu
centro de culto em Cinópolis.
TOTH,
divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as
disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a
magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o
inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da
sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe
endereçam uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas".
Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os
dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis,
ou ainda um babuíno.
MAÁT,
esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e
a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado
inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um
passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua
direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era
Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coraçáo daqueles que ingressam
no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da
equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na
consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser
infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos
templos. Protetora dos templos e tribunais.
PTAH,
deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele
que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes". Concebeu o
mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se
"o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores
manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir
el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão
de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa
Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).
SEKHMET,
uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas
representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol.
Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil
corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava
quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de
Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal
tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol... o deserto ficava
envolto em poeira, quando sua cauda o varria...
BASTET,
uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e
representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis,
cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo
naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas
efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas
pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua
capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente
desenvolvido.
KHNUM,
um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro,
animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a
lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em
seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres,
pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus
da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde
as águas são alternadamente tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket
(águas calmas) e Sati ( a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é
descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos
pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã,
também era associada à criação e ao nascimento.
SEBEK,
um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa
divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em
cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na
região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com
jóias, eram protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto
por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desse animal foi
sobretudo importante durante o Médio Império.
TUÉRIS, (Taueret
) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos.
Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é
representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um
hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas
terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as
crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante
o sono.
KHEPRA,
(escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça
também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus
Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a
bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia
mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças
de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.
ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a
expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao
mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis,
existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis
este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade
agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.
BABUINO
ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma
semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus
Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades
intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio
Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth:
deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.
Í
BIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e
outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou
íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus
Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas.
Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da
cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das
representações daquele deus.
APÓFIS,
a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as
trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a
viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada,
enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários
demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os
adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis a
grande serpente.
A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente
representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito,
resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que
perdurou durante milênios.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
1° semana/AULA I- MITOLOGIA GREGA
MITOLOGIA GREGA:
HOUVERAM ALGUMAS GERAÇÕES NA ANTIGA GRÉCIA, (PROCUREM)
- GERAÇÃO DE OURO
- GERAÇÃO DE PRATA
- GERAÇÃO DE BRONZE
- GERAÇÃO DE DEUSES
- GERAÇÃO DE FERRO
COMO EU EXPLIQUEI PARA VO6, CADA AULA EXIGIRÁ UM TRABALHO, CADA TRABALHO VALERÁ 1,0 PONTO TÁ? ENTÃO, O TRABALHO QUE EU PASSAREI HJ DEVERÁ SER ENTREGUE NO DIA 21 DE ABRIL, NO MAIS TARDAR NO DIA 26...
QUERO QUE FAÇAM UM RELATÓRIO SOBRE OS VÍDEOS, DESTACANDO:
- O QUE É MITOLOGIA
- PARA QUE SERVEM OS MITOS
- PRINCIPAIS MITOS GREGOS
- RELATÓRIO COM O NOME DE CADA DEUS CITADO NO VÍDEO...
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- 1° semana/AULA III (ARTIGO IV) MITOLOGIA INDIGENA ...
- 1° semana/AULA III (ARTIGO III) MITOLOGIA INDIGENA...
- 1° semana/AULA III (ARTIGO II) MITOLOGIA ESQUIMO
- 1° semana/AULA III (ARTIGO I) MITOLOGIA HEBRAICA
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- 1° semana/AULA II- (ARTIGO IV) MITOLOGIA INDIANA
- 1° semana/AULA II- (ARTIGO III) MITOLOGIA CHINESA
- 1° semana/AULA II- (ARTIGO II) MITOLOGIA PERSA
- 1° semana/AULA II- (ARTIGO I) MITOLOGIA EGÍPICIA
- 1° semana/AULA I- MITOLOGIA GREGA
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