SEJAM BEM VINDOS

Um intermediário entre a sabedoria e a ignorância. O saber que não sabe.

( Professora. JULIANA BRAMATTI)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

1° semana/AULA II- (ARTIGO I) MITOLOGIA EGÍPICIA


MITOLOGIA EGÍPCIA










Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no
período pré dinástico. Assim, os mitos foram inspirados em histórias que
aconteceram de verdade, milhares de anos antes de sua criação.

Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de
complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos
deuses eram irmãos que se casavam entre si.

Osiris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu
reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o
soberano do reino dos mortos.

Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de
animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto
importante da religião popular dos egípcios. Os teólogos oficiais afirmam que
neles encarnava-se uma parcela das forças espirituais e da personalidade de um
ou mais deuses. Deve ser entendido que o "deus" não residia em cada vaca ou em
cada crocodilo. O culto era dirigido a um só indivíduo da espécie, escolhido de
acordo com determinados sinais e entronizado num recinto especial. Ao morrerem,
os animais sagrados eram cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios
exclusivos.






OS DEUSES EGÍPCIOS








NUN,
é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo
líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a
divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado,
com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à
vezes masculino. Nun gerou Atun ( o sol nascente ) e Re ou Rá ( o sol do meio
dia ).



A
TUN, Uma das
manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis,
era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos
freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo
Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo.
É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá,
foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo
nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.







A
MON,
o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, ele é o
senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu.
Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá,
sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina.
Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um
título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado
como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas
do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e,
mais raramente, de um ganso.





R
Á
( ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai
(mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado.
Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas
lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e
femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de
fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que
se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as
enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens,
os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o
maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o
Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em
Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na
Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do
estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e
era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou
ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de
falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em
várias partes do país desde tempos remotos.



S
HU,
é o deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o
céu. Tem a tarefa de trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no
começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma
pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do
gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas
pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb,
o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de
divindades da enéade de Heliópolis. Era associado ao Leão.


TEFNUT,
considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do
horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa
é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é
retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu
afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os
pais de Geb e Nut.


NUT,
deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes
representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por
estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É
como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são
pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no
ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer,
este rasgou o ventre da mãe.



G
EB,
o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo
material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável
pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material
dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o
corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre
representado com um ganso sobre a cabeça.





OSÍRIS, irmão e
marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da
criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais
os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o
retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto,
destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação
e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do
renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele
tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura
e da civilização.




ÍSIS,
é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da
família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da
magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas
lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um
milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em
reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes
seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é
um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento
com espaldar (trono) que é o hieróglifo de seu nome.



S
ETH,
personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto
Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de
Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo
tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a
cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e
orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário
formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas
grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às
tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris
e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.


NÉFTIS,
é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era
apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros
espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e
chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos
canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que
usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e
o defende contra a terrível serpente Apófis.


HÁTOR,
personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais
venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e
protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da
alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas,
que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de
culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda
parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco
solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um
disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um
rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira
separada em duas abas com as extremidades enroladas.


HÓRUS,
filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de
escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter
triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos
vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem
com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto
e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são
o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do
sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo
tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais
importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino
dos Mortos ).



A
NÚBIS,
filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos
embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o
protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em
sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia.
Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma
de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também
associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por
hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a
divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era
associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou
chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto,
dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao
contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu
centro de culto em Cinópolis.


TOTH,
divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as
disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a
magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o
inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da
sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe
endereçam uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas".
Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os
dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis,
ou ainda um babuíno.



M
AÁT,
esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e
a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado
inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um
passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua
direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era
Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coraçáo daqueles que ingressam
no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da
equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na
consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser
infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos
templos. Protetora dos templos e tribunais.


PTAH,
deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele
que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes". Concebeu o
mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se
"o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores
manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir
el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão
de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa
Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).



S
EKHMET,
uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas
representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol.
Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil
corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava
quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de
Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal
tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol... o deserto ficava
envolto em poeira, quando sua cauda o varria...




BASTET,
uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e
representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis,
cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo
naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas
efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas
pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua
capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente
desenvolvido.


KHNUM,
um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro,
animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a
lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em
seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres,
pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus
da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde
as águas são alternadamente tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket
(águas calmas) e Sati ( a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é
descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos
pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã,
também era associada à criação e ao nascimento.


SEBEK,
um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa
divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em
cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na
região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com
jóias, eram protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto
por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desse animal foi
sobretudo importante durante o Médio Império.



T
UÉRIS, (Taueret
) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos.
Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é
representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um
hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas
terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as
crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante
o sono.



K
HEPRA,
(escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça
também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus
Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a
bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia
mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças
de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.




Á
PIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a
expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao
mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis,
existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis
este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade
agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.


BABUINO
ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma
semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus
Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades
intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio
Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth:
deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.



Í

BIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e
outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou
íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus
Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas.
Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da
cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das
representações daquele deus.



A
PÓFIS,
a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as
trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a
viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada,
enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários
demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os
adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis a
grande serpente.



A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente
representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito,
resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que
perdurou durante milênios.








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